Mais Médicos: Brasil já transferiu R$ 2,8 bi para
Cuba
Levantamento realizado pelo site de VEJA revela o
total de recursos desembolsados pelo Ministério da Saúde desde 2013 para o
pagamento dos 11 400 médicos cubanos
Por: Leonardo Coutinho11/07/2015 às 17:48 - Atualizado em 11/07/2015 às 17:48
Desembarque de médicos cubanos no Brasil. O governo
de Cuba confisca mais de 85% dos salários(Fernando Bizerra Jr/EFE/VEJA)
Dados disponíveis no site do Fundo
Nacional de Saúde revelam que desde agosto de 2013, o Governo brasileiro
desembolsou 2,85 bilhões de reais como pagamento pelo envio de 11 400 médicos
de Cuba para o Brasil. As transferências são realizadas em nome da Organização
Pan-Americana de Saúde (Opas), que embolsa 5% dos valores, como pedágio para triangular a operação - que seria considerada ilegal sem a sua
intermediação.
Descontados os 142,5 milhões de reais
de comissão devida à Opas, a ditadura dos irmãos Castro embolsou desde então
2,7 bilhões de reais com a venda dos serviços médicos. Planejado para custar
aos cofres públicos 511 milhões de reais, o programa sofreu ao longo do tempo
uma série de alterações. Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha na
preparação do sétimo aditivo do contrato.
Considerando que a governo cubano
confisca mais de 80% do salário dos médicos que trabalham no Brasil, chega-se
ao lucro líquido de 2,3 bilhões de reais com a operação no Brasil. Somente nos
quatro primeiros meses de 2015, o Brasil entregou para Cuba mais 729 milhões de
reais.
Em março, a revelação de uma gravação obtida
pelo Jornal da
Band, expos como o Programa Mais Médicos
foi concebido. Funcionários do Ministério da Saúde e da Organização
Pan-Americana de Saúde discutiram as estratégias para burlar a lei.
O áudio mostra a cumplicidade da
Opas, na estratégia armada pelo assessor especial para Assuntos Internacionais
da Presidência, Marco Aurério Garcia para melhorar a imagem do Governo Dilma -
em uma situação de baixa popularidade, por causa dos protestos registrados em
junho daquele ano - bem como para dar uma força para Cuba.
FONTE VEJA





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