quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A ONDE VAMOS PARAR DONA DILMA

Juro do cartão de crédito se aproxima de 400% ao ano, segundo o BC

Imagem: DivulgaçãoA taxa de juros do rotativo do cartão de crédito chegou a 395,3% ao ano, em julho, índice recorde para a série histórica, iniciada em março de 2011. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central (BC). Em relação a junho, a taxa média subiu 23,2 pontos percentuais.
O rotativo do cartão de crédito é a operação em que o cliente financia o saldo devedor remanescente após pagar somente uma parte da fatura. Também são consideradas como rotativo as operações de saque na função crédito.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, orienta os consumidores a evitar o crédito rotativo (cartão e cheque especial). “É um custo muito elevado. Temos reiterado que o crédito rotativo deve ser tomado pontualmente por um prazo muito curto.”
A taxa das compras parceladas com juros, de parcelamento de fatura de cartão de crédito e de saques parcelados subiu 1,3 ponto percentual, de junho para julho, e ficou em 119,5% ao ano. A taxa de juros do cheque especial também subiu 5,6 pontos percentuais de junho para julho e ficou em 246,9% ao ano.
No caso do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento), os juros subiram 0,5 ponto percentual, para 27,8% ao ano. Já os juros do crédito para a compra de veículos caiu 0,2 ponto percentual e ficou em 24,5% ao ano. A taxa do crédito renegociado também caiu, 0,7 ponto percentual, para 45,7% ao ano.
* com informações da Agência Brasil

SE TUDO CORRER BEM ESTA NOVELA DE TERROR VAI ACABAR LOGO

Maioria do TSE vota por manter ação contra Dilma; decisão final é adiada

Em voto, Fux propôs juntar outras ações contra petista no mesmo processo. PSDB diz que campanha de Dilma recebeu dinheiro de corrupção. PT nega
Em voto, Fux propôs juntar outras ações contra petista no mesmo processo. PSDB diz que campanha de Dilma recebeu dinheiro de corrupção. PT nega
Os ministros Luiz Fux e Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se manifestaram nesta terça-feira (25) em favor da continuidade de uma ação apresentada pelo PSDB que pede a impugnação dos mandatos da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer.
Com os votos, formou-se maioria de quatro ministros, dentre os sete da Corte, favoráveis ao andamento do processo. O julgamento, no entanto, foi interrompido por um pedido de vista da ministra Luciana Lóssio. A retomada do julgamento, com a decisão final, ainda não tem data para ocorrer. Até o fim do julgamento, os juízes que já votaram podem mudar o voto.
Em outras sessões, já haviam votado pela continuidade os ministros Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha; somente a relatora, Maria Thereza de Assis Moura, votou pelo arquivamento. Além de Lóssio, ainda precisa votar o ministro Dias Toffoli, que preside o TSE.
‘Eleição ilegítima’
O PSDB aponta abuso de poder político, econômico e fraude na campanha do PT do ano passado, o que, segundo os tucanos, tornaria “ilegítima” a eleição de Dilma. A acusação mais grave aponta “financiamento de campanha mediante doações oficiais de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte da distribuição de propinas”, suspeita investigada na Operação Lava Jato.
A ação de impugnação do PSDB foi protocolada em fevereiro e arquivada no mesmo mês pela relatora, ministra Maria Thereza de Assis Moura. O julgamento atual se dá sobre um recurso do PSDB para reverter o arquivamento e manter a ação em andamento.
Após a sessão desta terça, o advogado da campanha de Dilma, Flávio Caetano, disse que a defesa está “absolutamente tranquila” em relação às doações recebidas. “Isso já foi apurado aqui, quando na prestação de contas se falou isso, o TSE disse que as mesmas empresas que doaram para a Dilma, doaram para o Aécio, o dinheiro não tem carimbo”.
PT nega doações ilegais
Desde a deflagração da Operação Lava Jato, o PT afirma em notas oficiais que todas as doações para a campanha de Dilma recebidas pelo partido foram legais e declaradas nas prestações de contas ao TSE.
“O Partido dos Trabalhadores refuta as acusações de que teria realizado operações financeiras ilegais ou participado de qualquer esquema de corrupção. Todas as doações feitas ao PT ocorreram estritamente dentro da legalidade, por intermédio de transferências bancárias, e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral”, diz nota divulgada no último dia 4.
Junção de ações
Além de votar pela continuidade da ação, o ministro Luiz Fux propôs que a ação analisada nesta terça, conhecida como Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (“Aime”), incorpore outras ações que tramitam no TSE, apresentadas pelo PSDB com fatos e acusações semelhantes, e que também pedem a cassação do mandato de Dilma e Temer.
Na prática, a proposta de Fux de juntar todos os processos levaria a relatoria do caso para a ministra Maria Thereza de Assis Moura, que defende o arquivamento do caso.
O ministro João Otávio de Noronha, que relata outras duas ações contra Dilma mais adiantadas, questionou a proposta.  Ele chegou a sugerir que não seria “do agrado” do governo. “Muito simples, o ministro João Otávio não é de agrado do governo, da presidente Dilma, não é do agrado do vice-presidente. Faz como? Vamos tirar a competência”, se queixou. “Sem essas ilações”, respondeu Fux a Noronha.
Com o pedido de vista da ministra Luciana Lóssio, no entanto, a decisão sobre a junção ou não dos processos ficou pendente de decisão final.
Ação em estágio avançado
A ação que está atualmente em estágio mais avançado – chamada Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) – foi apresentada também pelo PSDB em dezembro do ano passado, no mesmo dia em que Dilma recebeu o diploma que certificou sua vitória nas urnas.
O objetivo da ação é o mesmo: cassar Dilma e o vice-presidente Michel Temer e empossar Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira, candidatos a presidente e vice na eleição do ano passado. O relator dessa ação é o ministro João Otávio de Noronha.
Esse processo encontra-se em fase mais adiantada por já ter colhido depoimentos do doleiro Alberto Youssef, considerado operador do esquema de corrupção da Petrobras; e do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, acusado de desviar recursos de contratos superfaturados.
Noronha já adiantou que pedirá agora acesso à delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, outro colaborador da Operação Lava Jato. O objetivo é juntar elementos para o julgamento, previsto para ocorrer ainda neste ano.
Pessoa é considerado o chefe do cartel de construtoras que fraudava licitações na Petrobras mediante pagamento de propina a políticos. Em seu acordo de colaboração com a Justiça, ele afirmou que realizou doações de R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma no ano passado, com a finalidade de não perder contratos com a estatal, segundo reportagem da revista “Veja”.
Fonte: G1 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

PRESIDENTA DILMA VOCÊ ESTA EM MARTE ATE AS CRIANÇAS FALAVAM E VOCÊ NÃO SABIA KKKKKKKK

Dilma admite demora em perceber gravidade da crise: ‘Errei’

Presidente deu entrevista aos jornais 'O Estado de S.Paulo', 'O Globo' e 'Folha de S.Paulo' na qual afirmou que o governo deve cortar 1.000 cargos
Presidente deu entrevista aos jornais ‘O Estado de S.Paulo’, ‘O Globo’ e ‘Folha de S.Paulo’ na qual afirmou que o governo deve cortar 1.000 cargos
Em entrevista nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, aos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Folha de S.Paulo, a presidente Dilma Rousseff admitiu que o governo demorou em reconhecer a gravidade da crise econômica no ano passado. “Errei em ter demorado tanto para perceber que a situação era mais grave do que imaginávamos. Talvez, tivessemos que ter começado a fazer uma inflexão antes. Não dava para saber ainda em agosto, não tinha indício de uma coisa dessa envergadura. Talvez setembro, outubro, novembro”, afirmou.
A petista também afirmou que o corte no número de ministérios enxugará 5% do total de cargos comissionados – de livre nomeação e exoneração na gestão pública. “A reforma ministerial vai extinguir cerca de mil, dos cerca de 22.500 cargos comissionados”, disse.
Dilma negou a possibilidade de afastamento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Questionada se havia fundamento nos rumores que movimentaram o mercado financeiro hoje, Dilma foi categórica: “Isso é mentira”.
A presidente frisou que a mudança ministerial tem caráter estruturante e confirmou que “à primeira vista” pretende reduzir dez ministérios. “Vamos passar todos os ministérios a limpo”, afirmou Dilma, segundo quem haverá redução de secretarias em ministérios que não serão extintos. “Até setembro anunciaremos os ministérios que serão cortados.”
Questionada sobre o envolvimento de petistas no propinoduto da Petrobras, Dilma disse ainda que “lamenta profundamente”.
Fonte: Veja

TANTAS COISAS PARA ELES FAZEREM DEIXA O WHATSAPP EM PAZ

WhatsApp: todos adoram, menos as operadoras e o ministro Berzoini

Imagem: DivulgaçãoO WhatsApp é um dos aplicativos mais populares de todos os tempos. Rápido, flexível, prático e, melhor ainda, é de graça, uma mão na roda em tempos difíceis e preços altos. Além de ser perfeito no que se propõe a fazer, ou seja, conectar pessoas. Por isso, todos adoram o WhatsApp. Isto é, todos menos as operadoras e o ministro Ricardo Berzoini, que estão loucos para acabar com ele. As informações e comentários fazem parte da coluna de Tecnologia do ‘O Globo’, de Cora Rónai.
A colunista afirma que entende o motivo das operadoras não gostarem do aplicativo, o povo deixa de dar dinheiro para as operadoras e economiza. Porém, “por mais que me esforce, não consigo entender por que o ministro não gosta do aplicativo, que considera um serviço pirata ‘à margem da lei'”, diz Cora.
E ela continua: “Pensem comigo. Assim como o seu esclarecido colega Aldo Rebelo, da Ciência, Tecnologia e Inovação, o ministro Berzoini se considera um homem de esquerda. Ora, como tal, ele deveria, pelo menos em tese, amar a vasta massa de trabalhadores — que, por sua vez, amam de paixão o WhatsApp, que funciona a seu favor e protege o seu dinheiro das teles. As teles, todos sabemos, são empresas gigantescas, que têm lucros quase tão obscenos quanto os dos bancos. E que, ainda por cima, mandam quase tudo o que ganham para o exterior: ‘Subsidiárias brasileiras de telecomunicações chegam a enviar (para o exterior) até 95% de seus ganhos anuais, como forma de reduzir endividamentos e de compensar queda na receita em países menos performáticos; a TIM e a Vivo, por exemplo, enviaram para suas matrizes cerca de R$ 15 bilhões desde 2009; ao mesmo tempo, continuam liderando reclamações na Anatel e enfrentando dificuldades em ampliar capacidade da rede de dados'”.
As informações citadas pela colunista foram extraídas do blog Brasil 247, uma espécie de porta-voz do governo. “Era de se esperar, portanto, que o ministro, como homem de esquerda que diz ser, demonstrasse um pouco menos de amor pelas teles e um pouco mais de amor pelos trabalhadores, que tanto dependem do WhatsApp. Também era de se esperar que notasse que, há tempos, as operadoras cobram dos cidadãos contas cada vez maiores por serviços cada vez piores, o que justifica em boa parte o sucesso do aplicativo. Até outro dia, homens de esquerda defendiam pessoas físicas da sanha de pessoas jurídicas; mas isso, claro, era na época em que a esquerda ficava à esquerda, e não à direita da direita, como fica hoje”, defina Cora.
Para ela, o argumento do ministro Berzoini de que “esse tipo de serviço subtrai empregos do povo brasileiro”, demostra a falta de entendimento de que emprego não é necessariamente sinônimo de trabalho e que tecnologias como o WhatsApp ajudam a todos os trabalhadores, indistintamente.
“Ninguém pode criticar o ministro por ignorar a realidade. Militando no PT, alçado àquela elite política que tem todas as despesas pagas e todos os problemas cotidianos resolvidos, ele certamente não vê um trabalhador de perto há anos — e não precisa do WhatsApp para nada”, finaliza Cora Róna
Fonte: O Globo

sábado, 22 de agosto de 2015

PRESIDENTA DILMA JÁ NÃO TEM O POVO DO SEU LADO AGORA PERDE SEUS ALIADOS POLÍTICOS

Temer prepara-se para deixar articulação política
Sem autonomia para negociar com base aliada, vice decide deixar coordenação política. Gesto é encarado por peemedebistas como um aceno à oposição
Por: Laryssa Borges e Marcela Mattos, 

Desembarque de Temer 'é uma sinalização de que a oposição pode confiar nele', resume um deputado, vislumbrando a renúncia ou o impeachment da presidente(Ueslei Marcelino/Reuters)
O vice-presidente da República, Michel Temer, prepara-se para deixar a coordenação política do governo, função que a presidente Dilma Rousseff lhe confiou em abril na esperança de pacificar a base aliada. Embora não haja prazo pré-determinado para a saída, o marco temporal estabelecido por Temer era a votação das medidas de ajuste fiscal, que o Congresso concluiu nesta semana. Uma das reclamações do vice é a falta de autonomia para tomar decisões em nome do governo e atender aos pedidos de cargos e emendas dos parlamentares alinhados ao Planalto.
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O gesto de Temer é encarado por peemedebistas como um aceno à oposição, principalmente depois da manifestação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que defendeu publicamente a renúncia da Dilma como "um gesto de grandeza". "Logicamente, é uma sinalização de que a oposição pode confiar nele, caso assuma o governo", resume um deputado, vislumbrando a renúncia ou o impeachment da presidente.
O timing exato para o desembarque de Temer das funções de articulador ainda é calculado para que a decisão não seja vinculada à denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot contra o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo interlocutores, Temer ainda não discutiu o assunto com a presidente Dilma Rousseff.
"Que articulador é esse que não tem autonomia, que não tem decisão nem capacidade de decidir?", avalia um aliado de Temer, que relata que o vice-presidente está "incomodado" porque, constantemente desautorizado por Dilma, perderia seu capital político. "A decisão já está tomada. Só falta definir a data", disse um deputado peemedebista. Para aliados de Temer, o desembarque deve se dar em setembro.
Senha - Outro fator que contribuiu para o desgaste de Temer e a decisão de deixar a articulação política foi a declaração de que "alguém" precisaria reunificar o país diante das crises política e econômica. A manifestação do vice-presidente foi interpretada por petistas como a senha de que ele próprio estaria se apresentando para assumir a função.
Aliado de primeira hora do vice-presidente, o atual ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, que tem acumulado as funções de articulador político, também deve deixar o posto ainda este mês e se dedicar exclusivamente à pasta de infraestrutura. Padilha já queria abdicar da dupla função antes do recesso do Congresso. A situação se agravou depois de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, barrar a distribuição de emendas parlamentares prometidas por Padilha. O ministro já conversou com o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, sobre a saída.
fonte veja

ESTA NOVELA ESTA CHEGANDO NO FINAL OS MAL TODOS PRESOS

 Blogs e Colunistas
22/08/2015
 às 5:06

Berreiro do PT não intimida as instituições. Gilmar Mendes manda Janot —  que, até agora, ignorou Edinho Silva e Dilma na Lava-Jato —  investigar contas da campanha da presidente

Os petistas e suas franjas nos ditos movimentos sociais — nada mais do que aparelhos do partido financiados com dinheiro público — insistem em chamar de golpe o cumprimento das leis. Ainda que não se conformem, terão de prestar contas ao Estado de Direito. E não há acordão ou arranjão que possam impedi-lo. Até agora, que se saiba, Rodrigo Janot, procurador-geral da República, não demonstrou curiosidade em investigar a ação do hoje ministro Edinho Silva (Comunicação Social) como tesoureiro de campanha de Dilma Rousseff à reeleição, embora, em delação premiada, seu nome tenha sido citado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa como arrecadador de um megapixuleco.
Muito bem! Não dá mais para ficar assim. Quando menos, a investigação terá de ser feita. Gilmar Mendes, ministro do STF e membro do TSE, enviou documentos a Janot e à Polícia Federal recomendando a abertura de investigação criminal  para apurar se a campanha de Dilma recebeu dinheiro do propinoduto da Petrobras. Segundo o ministro, os indícios existem e ensejam a abertura de ação penal pública. Mendes determinou ainda que os dados sejam enviados à Corregedoria Eleitoral para a eventual detecção de irregularidades na prestação de contas do PT.
Aliás, entre os dados colhidos pela Operação Lava-Jato que o ministro usou para orientar a sua decisão, está o trecho da delação premiada de Pessoa, em que ele afirma ter doado R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma em 2014 por temer prejuízos em seus negócios na Petrobras. Quem negociou foi Edinho.
Atenção, essa iniciativa não pertence ao escopo do pedido de investigação da campanha de Dilma feita pelo PSDB, que acusa a campanha da presidente de abuso de poder político e econômico e, também, de receber dinheiro irregular, oriundo de corrupção na Petrobras. A admissibilidade da denúncia está parada no TSE. Luiz Fux pediu vista quando placar estava 2 a 1 em favor da abertura do processo. Um terceiro ministro já havia se manifestado pelo “sim” — bastam quatro votos para que a investigação seja aberta.
Mendes foi o relator da prestação de contas da campanha de Dilma, aprovada em dezembro com ressalvas. O ministro deixou claro, então, que manteria o processo em aberto para a averiguação de eventuais irregularidades. Observa ele: “É importante ressaltar que, julgadas as contas da candidata e do partido em dezembro de 2014, apenas no ano de 2015, com o aprofundamento das investigações no suposto esquema de corrupção ocorrido na Petrobras, vieram a público os relatos de utilização de doação de campanha como subterfúgio para pagamento de propina”.
Escreve ainda o ministro:
“Há vários indicativos que podem ser obtidos com o cruzamento das informações contidas nestes autos [...] de que o PT foi indiretamente financiado pela sociedade de economia mista federal Petrobras [o que é proibido por lei]. [...] Somado a isso, a conta de campanha da candidata também contabilizou expressiva entrada de valores depositados pelas empresas investigadas”.
O ministro aponta também uma série de inconsistências nos gastos de campanha. O segundo maior contrato, de R$ 24 milhões — só o marqueteiro João Santana recebeu mais — se deu com uma empresa chamada “Focal”, que tem como sócio um motorista.
O PT adoraria que o simples berreiro na rua mudasse a sua história. Mas não muda. Vai ter de responder perante o eleitor por tudo o que não fez e perante a lei por tudo o que fez.
Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

NESTE DOMINGO 16/08/2015 O BRASIL PAROU PEDINDO A SAÍDA DA PRESIDENTA DILMA

Protestos contra o Governo reuniram mais de 800 mil em todo o país

Em Brasília, os manisfestantes estenderam uma grande faixa pedindo impeachment de Dilma
Em Brasília, os manisfestantes estenderam uma grande faixa pedindo impeachment da presidente Dilma
Brasileiros foram às ruas neste domingo (16) em 205 cidades em todos os estados e no Distrito Federal em protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff, o PT e a corrupção.
As manifestações levaram mais pessoas às ruas do que as de 12 abril, porém, menos do que as de 15 março, segundo a polícia e os organizadores. A PM estimou em 879 mil o total de manifestantes deste domingo. Em abril, foram 701 mil e em março, 2,4 milhões.
Considerando os números dos organizadores, participaram 2 milhões neste domingo, 1,5 milhão em abril e 3 milhões em março.
Grande parte dos manifestantes pedia a renúncia ou o impeachment da presidente e cobrava o fim da corrupção. Pela primeira vez, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi fortemente criticado. Muitos participantes vestiam verde amarelo e levavam bandeiras do Brasil. Também foram vistas faixas com referência à Operação Lava Jato e elogiando o juiz Sérgio Moro.
Atos deste domingo (16) pediram a saída da presidente e o fim da corrupção. Mais pessoas foram às ruas do que em abril, porém menos do que em março
Atos deste domingo (16) pediram a saída da presidente e o fim da corrupção. Mais pessoas foram às ruas do que em abril, porém menos do que em março
Na noite deste domingo, o Instituto Lula divulgou nota na qual afirmou que o ex-presidente jamais cometeu ilegalidades antes, durante ou depois de seus dois mandatos.
“Lula foi preso na ditadura porque defendia a liberdade de expressão e organização política. O povo brasileiro sabe que ele só pode ser acusado de ter promovido a melhora das condições de vida e acabado com a fome de milhões de brasileiros, o que para alguns parece ser um crime político intolerável. Lula jamais cometeu qualquer ilegalidade antes, durante ou depois de seus dois governos”, afirmou o instituto na nota.
Pela primeira vez, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) discursou em um protesto do tipo. “O Brasil despertou. É o povo na rua que vai permitir a superação da crise. Não é este governo, que não tem mais autoridade, nem credibilidade”, disse o senador e candidato derrotado na campanha presidencial de 2014. Falando em cima de um trio elétrico em Belo Horizonte, Aécio evitou responder questões sobre o impeachment.

No Rio de Janeiro, o protesto foi na Praia de Copacabana, Zona Sul da cidade
Algumas manifestações isoladas defendiam a intervenção militar no Brasil (o pedido de intervenção militar é uma atitude ilegal e frontalmente contrária à Constituição; em seu artigo 5º, a Constituição diz que “constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático”).
Fora do Brasil, cerca de 50 pessoas protestaram em Lisboa, capital de Portugal, relatou André Luis Azevedo, correspondente da TV Globo. O protesto foi na Praça Camões, no Chiado, tradicional local de manifestações e ponto turístico. Os manifestantes levaram bandeiras e muitos cartazes de “Fora PT”, “Fora Dilma” e “Fora Lula”. No fim, cantaram o hino nacional.
Veja como foram os protestos em alguns estados:
Acre
Participantes: 1,5 mil, segundo a PM; 3 mil segundo organizadores.
Em Rio Branco, centenas de pessoas se reuniram na tarde deste domingo em frente ao Palácio, no Centro da cidade. O movimento pediu a renúncia ou impeachment da presidente Dilma Rousseff. Além disso, protestou contra o governo estadual, devido à greve dos professores, que se estende desde 17 de junho. A concentração começou por volta das 14h50 (16h50, horário de Brasília).
Às 16h (18h, horário de Brasília), os manifestantes começaram uma passeata passando pela Prefeitura da cidade e também pela Casa Rosada.
Cerca de 50 pessoas, de acordo com a organização, se reuniram nesta manhã na Avenida Rodrigues Alves, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, para protestar contra o PT e a corrupção. A Polícia Militar não chegou a acompanhar a manifestação.
Alagoas
Em Curitiba, concentração foi na Praça Santos Andrade, no Centro da cidade
Em Curitiba, concentração foi na Praça Santos Andrade, no Centro da cidade
Participantes: Na capital, 12 mil pessoas, segundo a PM. A organização do evento calculou 15 mil.
Em Maceió, a concentração começou por volta das 9h no Corredor Vera Arruda, onde os manifestantes cantaram o hino nacional. Eles saíram em caminhada até o bairro da a Ponta Verde, próximo ao Alagoinha, onde realizaram um apitaço. O ato durou cerca de duas horas e meia.
Os manifestantes pediram o fim da corrupção e pedindo a prisão de todos os envolvidos nos crimes investigados pela Operação Lava Jato.
Houve ato também em Arapiraca, na região Agreste do estado. Cerca de 100 pessoas participaram de uma caminhada nas ruas da cidade, segundo a PM. Organizadores falaram em 250.
Amapá
Participantes: 150, segundo a PM; 300, segundo organizadores.
A concentração para o protesto em Macapá começou por volta de 15h, na Praça da Bandeira. Desde as 16h20 os manifestantes percorrem de forma pacífica as principais ruas do Centro de Macapá, com destino à Praça do Coco.
Poucos manifestantes vestem as cores da bandeira do Brasil. Alguns levam faixas e cartazes. Antes de começar a caminhada, o hino nacional brasileiro foi entoado por um carro de som estacionado na Praça da Bandeira.
Na Av. Paulista (SP), muitos cartazes
Na Av. Paulista (SP), muitos cartazes
Amazonas
Participantes: 7 mil em Manaus, segundo a PM; 20 mil, segundo organizadores.
A concentração de manifestantes em Manaus começou por volta das 13h30, na Praça do Congresso. Por volta das 15h20, eles deram início a uma caminhada em direção à Avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul da cidade.
Carros de som deram apoio à manifestação na capital. O protesto foi organizado nas redes sociais por movimentos como Vem Pra Rua, Movimento Amazonas em Ação e Movimento Fora Dilma – AM.
Durante a caminhada, os grupos carregavam faixas com frases de ordem, além de pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), como “Minha Bandeira não é vermelha”, “Brasil Feliz, é Brasil sem PT” e “Intervenção Militar”.
Bahia
Participantes: 5 mil, segundo a PM; 15 mil, segundo organizadores.
O grupo se concentrou no Porto da Barra, em Salvador, e por volta das 9h45, iniciou uma caminhada de cerca de 700 metros em direção ao Farol da Barra, ponto turístico conhecido da capital baiana.
Os manifestantes cantaram o hino nacional e vestiam verde e amarelo. Grande parte das pessoas levava faixas e cartazes pedindo a saída de Dilma e protestando contra o PT e a corrupção.
Houve protestos também em cidades do interior e litoral: Ilhéus, Feira de Santana, Itabuna, Vitória da Conquista e Juazeiro.
Ceará
Participantes: 15 mil em Fortaleza, segundo a PM; 50 mil, segundo organizadores.
Em Fortaleza, o protesto começou por volta das 15h com pronunciamentos dos organizadores na Praça Portugal, zona nobre da cidade. Os manifestantes caminharam até a Praia de Iracema, acompanhados por dois trios elétricos. O ato terminou com fogos de artifício por volta das 19h30.
Durante a passeata, um grupo repetiu a dança coreografada contra o PT que virou hit na web na semana passada (veja o vídeo acima). Eles fazem parte do grupo Consciência Patriótica, que se articula pelas redes sociais.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) chegou ao local do protesto por volta das 15h. Participantes disputaram para fazer fotos selfie com ele.
Imagem: Tambucci/Fotos Públicas“O protesto é mais a favor do que contra. É a favor de um país ético, um estado menor, menos intervencionista, liberdade, livre mercado e governo decente. Isso é a negação do governo que está aí”, disse Gustavo Menescal, representante do Instituto Democracia e Ética (IDE), que organiza a manifestação em Fortaleza.
Houve protesto também em Juazeiro do Norte.
Distrito federal
Participantes: em Brasília, 25 mil pessoas, segundo a PM; e 55 mil pessoas, segundo a organização.
Os manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, durante a manhã. Os policiais fizeram quatro barreiras para revistar manifestantes com mochilas.
A PM vetou o uso de máscaras, bandeiras com hastes de madeira ou plástico, garrafas de vidro e objetos que podiam ser transformados em armas em caso de confusão. Nenhum incidente havia sido registrado até o fim do protesto.
Um boneco inflável representando o ex-presidente Lula vestindo roupa listrada de presidiário foi levado para a Esplanada. Os manifestantes pediam que Lula fosse colocado em uma cela com presos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Representantes do Movimento Brasil Livre usaram carros de som para convocar mais pessoas para a marcha. Alguns manifestantes levavam faixas pedindo intervenção militar no país e outros pediam a prisão do ex-presidente Lula, junto com outros detidos na Operação Lava Jato.
Em Brasília
Em Brasília
Espírito Santo
Participantes: 40 mil em Vitória e Vila Velha, segundo a PM; 70 mil, segundo organizadores.
Na Grande Vitória, manifestantes se concentraram às 14h, em Vila Velha, na cabeceira da Terceira Ponte, e em Vitória, na Praça do Papa, na capital.
Os manifestantes de Vila Velha atravessam a Terceira Ponte para se encontrar com o grupo na Praça do Papa. O ato terminou às 17h10. No local, havia quatro carros de som, barracas de venda de comida e bebidas, ambulantes e foodtrucks.
Mais cedo, moradores de Cachoeiro de Itapemirim se reuniram em frente à Praça Jerônimo Monteiro, no Centro da cidade. O protesto acabou por volta das 11h30, sem nenhuma ocorrência registrada. Segundo a PM, 100 pessoas participaram; 200 pessoas, segundo organizadores.
Também houve protesto em Linhares e Colatina.
Goiás
Participantes: 10 mil em Goiânia, segundo a PM; 70 mil segundo organizadores.
Manifestantes começaram a se concentrar na Praça Tamandaré, no Setor Oeste de Goiânia, às 14h. Eles saíram às 15h20 em caminhada, seguindo em direção à sede da PF, no Setor Pedro Ludovico.
Manifestantes fizeram um ato em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Eles passaram por 12 bairros, percorrendo cerca de 25 km. O ato foi pacífico. Segundo a Polícia Militar, a carreata contou com 96 carros. Já para a organização do movimento, foram 120 veículos. A maioria deles contava com cinco passageiros, que vestiam roupas nas cores verde e amarelo.
Houve atos ainda em Jataí e Anápolis.
Protesto em Brasília foram um dos assuntos mais dos principais sites internacionais de notícias
Protesto em Brasília foram um dos assuntos mais dos principais sites internacionais de notícias
Maranhão
Participantes: 2,5 mil, segundo a PM; 7 mil, segundo organizadores.
Começou por volta das 16h um protesto na Avenida Litorânea, em São Luís. Manifestantes ainda estão concentrados na barreira eletrônica e vão seguir em direção à Praça do Pescador. O percurso terá 1,8 km.
O ato foi convocado pelos movimentos “Eu Te Amo, Meu Brasil” e “Vem Pra Rua”.
Mato Grosso
Participantes: 14 mil em Cuiabá, segundo a PM; 20 mil, segundo organizadores.
Em Cuiabá, manifestantes saíram em passeata contra o governo a partir da Praça Alencastro, em direção à Praça Oito de Abril, passando pela Avenida Getúlio Vargas. A maioria deles vestia roupa verde e amarela.
Aos gritos de “Fora Dilma” e empunhando cartazes com frases de protesto, os manifestantes deixaram a praça mais de 30 minutos acima do horário previsto. Antes da saída, eles cantaram o hino nacional.
Mato Grosso do Sul
Participantes: 3 mil em Campo Grande, segundo a PM e os organizadores.
Manifestantes protestam na praça do Rádio Clube, no Centro de Campo Grande. A concentração começou às 13h e a previsão da organização é que o protesto fique apenas na praça, sem passeata pelas ruas.
No local, foram colocadas jaulas com bonecos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, simulando a prisão. Em outro ponto da praça, uma forca foi instalada, para simular o enforcamento da população. Na praça serão feitas discussões de temas como inflação e comunismo, além de exibição de vídeos.
Também houve ato em Dourados, Corumbá e Três Lagoas.
Minas Gerais
Participantes: 6 mil em Belo Horizonte, segundo a PM; 20 mil, segundo organizadores.
A concentração começou no início da manhã em Belo Horizonte. Em menos de uma hora, das 10h às 11h, a Praça da Liberdade foi tomada por manifestantes. Além da saída do PT do governo federal, manifestantes elogiam a Operação Lava Jato, o juiz Sério Moro, e o senador Aécio Neves (PSDB), que participou do protesto.Ele chegou por volta das 11h20 e subiu em um trio-elétrico. “Chega de tanta corrupção, o meu partido é o Brasil”, disse. Aécio cantou o hino nacional com os manifestantes e foi ovacionado pela multidão, que gritou seu nome.
Após a concentração na Praça da Liberdade, os manifestantes saíram na Avenida Cristóvão Colombo em passeata até a Praça da Savassi, onde o protesto começou a se dispersar.
Além de Belo Horizonte, manifestantes se reuniram também em Pouso Alegre, Poços de Caldas,Varginha, Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia, Governador Valadares, Coronel Fabriciano,Montes Claros, Timóteo, Ipatinga, Divinópolis, Santa Rita do Sapucaí, Ouro Fino, Passos, Itajubá, São Lourenço, Lavras e São Gonçalo do Sapucaí e Patos de Minas.
Pará
Participantes: em Belém, a PM calculou 5 mil pessoas; os organizadores, aproximadamente 10 mil.
A concentração começou por volta de 8h, com distribuição de adesivos na escadinha da Estação das Docas, um dos principais pontos turísticos de Belém. A marcha começou por volta de 9h15.
Acompanhados de 7 trios elétricos, os manifestantes percorreram as avenidas Presidente Vargas, Nazaré, Quintino Bocaiúva e Visconde de Souza Franco, encerrando a caminhada no ponto de origem. Eles criticaram os escândalos de corrupção e a crise econômica.
Também houve protesto em Santarém. Os manifestantes se concentraram na praça Barão de Santarém, no centro da cidade, a partir das 16h30. O ato terminou às 19h. A Polícia Militar e o movimento Vem Pra Rua Santarém não souberam informar quantas pessoas participaram.
Paraíba
Participantes: 800 em João Pessoa, em PM; 2,5 mil, segundo organizadores.
Em João Pessoa, os primeiros manifestantes começaram a se concentrar por volta das 13h40 em frente ao Grupamento de Engenharia, na Avenida Epitácio Pessoa. Os manifestantes começaram a caminhar às 14h55.
Numa parte do trajeto, os manifestantes rezaram uma Ave Maria, considerada por eles um exemplo contra o comunismo. O protesto terminou às 18h10.
Houve um ato também em Campina Grande.
Paraná
Participantes: 60 mil em Curitiba, segundo a PM e os organizadores.
Começou por volta das 14h, o protesto em Curitiba. A concentração ocorreu na Praça Santos Andrade, no Centro, e os manifestantes seguiram para a Boca Maldita. Por volta das 16h, eles começaram a se dispersar. Não houve tumultos, de acordo com a PM.
Também houve protestos em cidades do interior: Foz do Iguaçu, Cascavel, Francisco Beltrão, Umuarama, Guarapuava, Maringá, Cianorte, Ponta Grossa, Londrina e Paranavaí.
Pernambuco
Participantes: a organização calculou 50 mil pessoas no protesto da manhã no Recife pela manhã. À tarde, os organizadores falaram em 500 pessos reunidas. O Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco decidiu não divulgar o número de participantes.
Os manifestantes se reuniram na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e por volta das 11h30 saíram em caminhada. A cantora Nena Queiroga cantou o hino nacional em cima de um trio elétrico, para dar início à marcha. As pessoas pediam a saída de Dilma e algumas levaram um boneco gigante em referência ao juiz Sérgio Moro e à Operação Lava Jato.
À tarde, outra manifestação ocorreu nas ruas do Recife. Um grupo se reuniu na Avenida Boa Viagem, na orla da Zona Sul. A caminhada saiu por volta das 14h30 e seguiu até o Terceiro Jardim, onde dispersou por volta das 15h30. Os organizadores foram o Estado de Direito e o Direita Pernambuco.
Além de Recife, um grupo de 40 pessoas, segundo os organizadores, protestou também em Caruaru. Houve outro ato em Petrolina.
Piauí
Participantes: 900 em Teresina, segundo a PM; 1 mil, segundo organizadores.
A manifestação em Teresinacomeçou por volta das 16h30 e terminou às 19h, quando o público começou a dispersar na Avenida Marechal Castelo Branco, na Zona Norte. A PM não registrou nenhuma ocorrência durante o ato.
Manifestantes usaram um carro-pipa e fizeram um ato simbólico para representar a lavagem de dinheiro. “O ato simboliza o dinheiro público jogado pelo ralo. Pais de família, trabalhadores pagam caro para não ter esse dinheiro investido em prol da sociedade”, falou André Santos, também um dos organizadores do movimento Vem pra Rua em Teresina.
Rio de Janeiro
Participantes: a PM não divulgou os números e os organizadores não chegaram a um consenso sobre quantas pessoas participaram.
O protesto na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, começou por volta das 10h, na altura do Posto 5. Por volta das 13h30, os manifestantes começaram a se dispersar e, pouco depois das 14h40, o protesto havia chegado ao fim.
Seis carros de som deram apoio à manifestação. O protesto foi organizado nas redes sociais por movimentos como Vem Pra Rua, Brasil Livre, Revoltados Online e União Contra a Corrupção. Em alguns dos carros podiam ser vistas faixas contra o governo e, no alto deles, manifestantes gritam palavras de ordem como: “PT roubou” e o “Brasil não é Venezuela”.
Um homem com roupa de gari foi muito hostilizado pelos manifestantes. Ele teve de ser retirado pela PM.
Comerciantes aproveitaram o movimento na orla para vender bandeiras do Brasil. Um deles levou cerca de 400 peças, que eram vendidas entre R$ 5 e R$ 10. “O movimento está fraco”, reclamou o vendedor Marcos Alberto Neves. Alguns moradores da Avenida Atlântica colocaram bandeiras do Brasil nas janelas de seus apartamentos.
Além do Rio, houve protestos também em Cabo Frio, Niterói, Petrópolis, Macaé, Campos dos Goytacazes, Barra Mansa, Resende, Friburgo e Volta Redonda.
Rio Grande do Norte
Participantes: 5 mil em Natal, segundo a PM; 10 mil, segundo os organizadores.
Manifestantes se reuniram em frente ao shopping Midway Mall, no Tirol, bairro da Zona Leste de Natal, para protestar contra o governo.
A concentração começou por volta das 15h. Às 16h10, foi iniciada uma caminhada por ruas das Zonas Leste e Sul da cidade. A passeata foi encerrada às 17h50, quando os manifestantes se dispersaram.
Carros de som deram apoio ao evento. O local estava cheio de faixas e cartazes. Bonecos representando a presidente Dilma e o ex-presidente Lula estavam dentro de uma cela em um carro e foram levados pelas ruas. Um homem vestiu terno e gravata e usou uma máscara para representar o juiz federal Sérgio Moro, responsável por julgar ações da Lava Jato.
Fonte: G1

Segio Lima Artesanato

 
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