terça-feira, 31 de março de 2015

O GIGANTE ACORDOU O POVO NÃO ACREDITA MAIS EM CONTO DE FADA QUER MUDANÇA JÁ

Sem ‘salvador da pátria’ Brasil enfrenta ‘caos político’, diz Le Monde

Manisfestações populares no dia 15 de março, mobilizaram milhares de brasileiros inconformados com a situação política, econômica e social do país
Manifestações populares, no dia 15 de março, mobilizaram milhares de brasileiros inconformados com a situação política, econômica e social do país
A conturbada situação política do Brasil é tema de um artigo opinativo publicado no jornal ‘Le Monde’ desta segunda-feira (30). O país enfrenta um “caos político” e deve adotar uma série de reformas para “reinventar sua democracia”, estima o texto.
O “caos político” a que se refere ao artigo foi mencionado em um documento vazado pela secretaria de Comunicação da presidência da República. Apesar de negar tal situação caótica, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, é “atropelado pelos fatos”, estima o artigo assinado pelo jornalista Paulo Paranaguá.
Segundo ele, o escândalo da Petrobras envolvendo o Estado e as empreiteiras abalou a coalizão de governo. O Partido dos Trabalhadores, da presidente Dilma e do ex-presidente Lula perdeu sua aura de “salvador da pátria”, bem como sua capacidade de mobilizar multidões.
O texto cita a pesquisa em que 84% dos brasileiros acreditam que a presidente sabia dos casos de corrupção na estatal petrolífera.
Histeria
Uma parte da opinião pública e dos políticos só se expressa de maneira “histérica”, afirma o jornalista. Por um lado, os que pedem o impeachment de Dilma Rousseff sem saber direito suas consequências, e, de outro, os que defendem um golpe militar.
“As análises mais moderadas pregam um mandato presidencial limitado à mediocridade, com uma Dilma Rousseff fragilizada, uma economia morosa e um descontentamento social crescente”, afirma.
Segundo Paranaguá, a extensão da corrupção impede o país entender “a origem do mal”. A reflexão aponta como grande problema o sistema político brasileiro, povoado por mais de 30 partidos representados no Congresso e “mais interessados em explorar os recursos do Estado em benefício próprio”.
Outro problema apontado pelo artigo é a polaridade entre dois grandes partidos, uma herança do período militar. Um breve resumo do histórico partidário leva ao papel desempenhado hoje pelo PMDB, definido como uma “poderosa federação de eleitos sem identidade política”.
A decepção com antigos governos, como o de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), é que as alianças partidárias são oportunistas, para garantir maioria no Congresso, e não coalizões baseadas em acordos sobre programas políticos.
“Ingovernabilidade”
Segundo o artigo, a candidata à presidência Marina Silva foi a única a denunciar publicamente o que muitos políticos só dizem entre quatro paredes: o antagonismo entre PSDB e PT se tornou um absurdo e não é mais viável. A disputa entre os três poderes da República evidencia que a situação está “ingovernável”.
Não é mais possível aceitar o caos político brasileiro como “uma fatalidade”, escreve o jornalista. Paulo Paranaguá afirma que não dá mais para adiar as reformas política, dos financiamentos de campanha e do estatuto dos partidos. É preciso “virar a mesa”, mudar as regras do jogo, “reinventar a democracia”, escreve.
O artigo sugere que o PMDB não deve comandar a “mãe de todas as reformas”, ou seja, a reforma política, porque é o partido que mais se beneficia com o atual sistema. A presidente Dilma e o PT sozinhos não vão mudar o panorama. É preciso que os “reformadores” do PT, do PSDB, e líderes como Marina Silva trabalhem juntos para superar esse grande desafio. E, também, evitar uma “nova configuração das forças conservadoras e populistas”, conclui.
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Fonte: RFI

ENQUANTO TODOS QUEREM MUDANÇAS UMA NOTICIA DESSA DESANIMA

Petrobras quer dar reajuste milionário aos executivos da estatal

Imagem: Divulgação
Dividido por 12 meses mais o 13º salário, o valor médio da remuneração será de R$ 123 mil
O jornalista Reinaldo Azevedo, em sua coluna no site da ‘Veja’, reproduziu o comentário de Samantha Lima, da ‘Folha’, de que em meio à maior crise de sua história, a Petrobras pede aos acionistas que aprovem, na assembleia do dia 29 de abril, um teto de remuneração 13% acima do que foi pago em 2014 para executivos que dirigem a empresa, considerando a média por executivo.
Além disso, num momento de resultados financeiros em risco, quer aumentar a proporção de salário fixo e reduzir a de remuneração variável, atrelada a resultados. O teto médio fixo proposto, considerando os oito atuais diretores, é R$ 1,6 milhão para cada um por ano, 22,7% acima do R$ 1,3 milhão pago em 2014 e 9% acima do teto pedido no ano passado. Dividido por 12 meses mais o 13º salário, o valor de 2015 equivale a um salário médio mensal de R$ 123 mil.
Em bônus por desempenho, a proposta é zero. Em participação nos resultados, é pagar, em média, R$ 92 mil a cada um dos oito diretores, 64% abaixo de 2014. As informações constam do manual para participação de acionistas na assembleia.
A Petrobras afirma que a proposta de 2015 contempla inflação de 8,09% prevista pelo BC para este ano. Em 2014, a inflação oficial, medida pelo IPCA, foi de 6,41%. Também seriam incluídos itens não previstos, como passagens aéreas e auxílio-moradia.
A estatal diz, ainda, que reduziu as remunerações variáveis “preventivamente”, diante das incertezas do resultado de 2014. A proposta de reajuste acontece em um dos piores momentos da história da estatal: desde a Operação Lava Jato, que investiga corrupção na companhia, até resultados financeiros em declínio.
Entre janeiro e setembro de 2014, a Petrobras lucrou R$ 13,4 bilhões, 22% menos que em igual período de 2013. A produção cresceu 3%, e a geração de caixa, afetada pela defasagem do preço dos combustíveis que vigorou até outubro, caiu 11%. A dívida da empresa era de R$ 332 bilhões em setembro de 2014, ante R$ 268 bilhões no fim de 2013, alta de 24%. As ações das empresas, por sua vez, vêm caindo há cinco anos e afundaram 41% em 2014, a maior queda desde 2008, no auge da crise global.
Fonte: Veja

OS BRASILEIROS APLAUDEM A TODOS QUE VOTARAM A FAVOR DA MAIORIDADE PENAL

CCJ da Câmara aprova proposta que reduz a maioridade penal

Decisão significa que a maioria dos deputados da CCJ entende que o projeto não fere a Constituição
Decisão significa que a maioria dos deputados da Comissão entende que o projeto não fere a Constituição
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (31), por 42 votos a 17, a admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal. A decisão significa que a maioria dos deputados da comissão entende que a proposta não fere a Constituição e o ordenamento jurídico do país.
Antes, na mesma sessão, por 43 votos a 21, a CCJ rejeitou relatório do deputado Luiz Couto (PT-PB) contrário à proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos.
A aprovação da admissibilidade não significa que ela estará automaticamente aprovada. A proposta ainda precisa ser apreciada por uma comissão especial. Em seguida, deve ser votada em dois turnos pelo plenário da Câmara, onde precisa angariar o apoio de pelo menos 60% dos deputados, ou seja, 308 dos 513. Depois de tudo isso, a proposta também deve ser votada no Senado. Uma vez aprovada, a PEC pode ser promulgada, sem necessidade de ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.
Ao longo das últimas duas semanas, parlamentares contrários à PEC vinham conseguindo obstruir a votação, impedindo que ela fosse analisada na CCJ. Eles alegam que a proposta viola cláusula pétrea da Constituição, ou seja, cláusula que não pode ser modificada por emenda. A obstrução continuou nesta terça-feira.
Na semana passada, manifestantes que se opõem à reeducação da maioridade penal chegaram a se desentender com alguns parlamentares. Isso levou a Câmara a reforçar a segurança do local e limitar a entrada de manifestantes. Eles seguravam cartazes contra a PEC. Um grupo menor, favorável à proposta, também levou uma faixa.
Fonte: O Globo

98% DOS BRASILEIROS QUEREM A MAIORIDADE PENAL

Pela 1ª vez, 
redução da maioridade penal avança na Câmara
Após décadas engavetada, Proposta de Emenda à Constituição que estabelece diminuição de 18 para 16 anos recebeu aval da Comissão e Constituição e Justiça
Por: Marcela Mattos, de Brasília31/03/2015 às 13:40 - Atualizado em 31/03/2015 às 14:09

 Reunião da CCJ para discutir a proposta que reduz a maioridade penal para 16 anos de idade (PEC 171/93)(Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)
Vinte e dois anos depois de ser apresentada no Congresso Nacional, a proposta para alterar a Constituição e reduzir a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos recebeu o aval da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, onde permanecia parada desde 1995 - foi arquivada quatro vezes desde então.
Nesta terça-feira, 42 parlamentares da CCJ aprovaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171, de agosto de 1993, do ex-deputado Benedito Domingos (PP-DF). Outros 17 deputados votaram contra. O texto agora segue para análise de uma comissão especial, que será formada com a finalidade específica de discutir seu mérito.
A proposta ainda tem um longo caminho a ser percorrido no Legislativo e será alvo de uma ofensiva já anunciada do PT e dos seus movimentos satélites no Judiciário, mas nunca a Câmara avançou tanto na discussão do tema. Um dos fatores decisivos para o andamento da matéria é o apoio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de seus fiéis aliados, como o próprio presidente da CCJ, Arthur Lira (PMDB-AL).
Etapa inicial de tramitação das proposta na Câmara, a CCJ limita-se a discutir se a matéria é ou não constitucional. Com o aval de hoje, foi vencido, por exemplo, o argumento do relator da proposta, o deputado Luiz Couto (PT-PB). O petista argumentava que o texto entra em confronto com o artigo 228 da Constituição, que determina que "são penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos", e que isso é uma cláusula pétrea - que não pode ser modificada. O parecer de Luiz Couto foi rejeitado por 43 votos a 21.
Voto vencedor, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) apresentou parecer em separado pela admissibilidade da proposta. Na avaliação dele, o artigo 228 da Constituição não constitui uma cláusula pétrea e tampouco contém "um princípio fundamental que deva ser basilar para a manutenção do estado democrático". "Além de tutelar a sociedade, a redução da maioridade evita que jovens cometam crimes na certeza da impunidade", afirmou o parlamentar.
Embates - A PEC 171/93 voltou a ser discutida pela CCJ neste mês e sofreu sucessivas manobras de parlamentares do PT, PSOL e PPS para ter a tramitação barrada. Partidos como o PDT e PR, alinhados ao governo, se posicionaram a favor da emenda e chegaram a travar embates contra seus aliados na votação desta terça.
Ao se manifestar contra a matéria, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que o sistema penal brasileiro "é uma escola do crime". "O Parlamento não pode fazer justiça com as próprias mãos", disse. O deputado Lincoln Portela (PR-MG) rebateu: "Assusta-me o governo admitir que mantém uma escola de crimes. A cultura da violência está estabelecida. O Brasil é um país violento. O nosso voto é contra a cultura da violência", disse.
Ao fim da votação, manifestantes iniciaram uma gritaria em plenário. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) anunciou que ingressará com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a proposta.
fonte veja 


segunda-feira, 30 de março de 2015

MILHÕES DE BRASILEIROS PRECISA DESTES REMÉDIOS DEMOROU MAS CHEGOU

Anvisa libera venda de remédio contra hepatite C

Imagem: DivulgaçãoA Anvisa liberou a comercialização de remédios com a substância Sofosbuvir, que pode mudar radicalmente as chances de cura da hepatite C.
Sob o nome comercial de Sovaldi, o remédio, segundo alguns estudos, diminui o tempo de tratamento de 48 para 12 semanas e atenua efeitos colaterais.
Segundo Lauro Jardim, em sua coluna ‘Rada’ no site de ‘Veja’, a decisão sai no Diário Oficial na semana que vem.
Fonte: Veja 

TODOS OS BRASILEIROS ESTÃO ARREPENDIDO DE TER ESTE GOVERNO DILMA QUE FRACASSO

‘Brasileiros foram vítimas de estelionato’, diz revista britânica

Para revista, não é difícil entender porque milhares de brasileiros foram às ruas protestar contra a presidente no último dia 15 de março
Para revista, não é difícil entender porque milhares de brasileiros foram às ruas protestar contra a presidente no último dia 15 de março
A revista britânica ‘The Economist’ publicou um novo editorial sobre o Brasil na edição que chega às bancas neste final de semana. Intitulada “Lidando com Dilma”, a publicação aponta os motivos que deixam brasileiros “fartos” da presidente. Para a ‘Economist’, Dilma mentiu na campanha e os eleitores estão percebendo que foram vítimas de um “estelionato eleitoral”. “Mas um impeachment seria uma má ideia”, diz a revista.
“Não é difícil ver por que os eleitores estão com raiva”, afirma a publicação. “Ela presidiu o conselho da Petrobras de 2003 a 2010, quando os promotores dizem acreditar que mais de 800 milhões de dólares foram roubados em propinas e canalizados para os políticos do PT e aliados”, diz.
Além disso, a revista afirma que Dilma venceu as eleições presidenciais de outubro “vendendo uma mentira”. “De fato, como muitos eleitores estão percebendo agora, Dilma vendeu uma mentira”, diz o texto. A revista diz que os erros cometidos no primeiro mandato de Dilma levaram o Brasil à situação de crise atual, que exige corte de gastos públicos e aumento de impostos e juros. “Some-se a isso o fato de que a campanha de reeleição pode ter sido parcialmente financiada pelo dinheiro roubado da Petrobras. Os brasileiros têm todos os motivos para sentirem que eles foram vítimas de um equivalente político do estelionato”, diz o texto.
Apesar das palavras duras, o editorial da ‘The Economist’ afirma que o impeachment pode ser “um exagero emocional”. “A legislação brasileira considera que presidentes podem ser acusados apenas por atos cometidos durante o atual mandato”, diz o texto. “E, ainda que muitos políticos brasileiros achem que a presidente é dogmática ou incompetente, ninguém acredita seriamente que ela enriqueceu. Contraste com Fernando Collor que embolsou o dinheiro”.
O editorial também afirma que as instituições estão trabalhando para punir os criminosos. “Umimpeachment iria se transformar em uma caça às bruxas que enfraqueceria as instituições, que ficariam politizadas”, diz o texto, que pede que Dilma e o PT assumam as responsabilidades “pela confusão que ela fez no primeiro mandato, em vez de se tornarem mártires do impeachment”. “Ter Dilma no gabinete fará com que os brasileiros estejam mais propensos a entender que as velhas políticas é que são as culpadas, não as novas”.
Fonte: Veja

NEM OS MINISTROS ENTENDEM A PRESIDENTE DILMA

Críticas de Levy a presidente Dilma geram mal-estar no Governo

Imagem: Montagem
Em palestra, ministro disse que a presidente nem sempre age da maneira mais fácil e eficaz
A presidente Dilma Rousseff escalou o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para transmitir sua profunda insatisfação com declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que ela nem sempre age da forma mais eficaz. As informações são do jornal ‘O Estado de S. Paulo’. Dilma, segundo interlocutores, ficou irritada ao tomar conhecimento da fala de Levy, feita na terça-feira (24) passada em um encontro em São Paulo, e divulgada no sábado (28). O Planalto teme que a declaração dificulte ainda mais as negociações para a aprovação das medidas de ajuste fiscal no Congresso.
Mercadante telefonou ao ministro da Fazenda ainda no sábado para falar sobre o assunto. A fala de Levy aconteceu em uma palestra para ex-alunos e professores da Universidade de Chicago. “Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil…Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”, disse o ministro.
A avaliação no Planalto e no Congresso é que esse tipo de discurso vindo do principal ministro da área econômica dificulta as negociações em torno do ajuste fiscal. É dado como certo que o tema deve interferir nas discussões em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, marcada para terça-feira, quando o ministro pretende detalhar seu plano de corte de gastos e a política de retomada do crescimento.
Resistência – Em meio a sucessivas derrotas sofridas pelo governo no Congresso, um dos principais objetivos do Planalto é que o Senado retire de pauta projeto que obriga a presidente a regulamentar a troca dos indexadores da dívida de Estados e municípios com a União, reduzindo o valor devido. Na avaliação do governo, isso depende de a audiência de Levy na CAE não ser contaminada pelas suas recentes declarações.
“Ele tem que tomar mais cuidado. É evidente que é ruim e dá munição para quem quer. A presidente já está sendo muito atacada”, afirmou, reservadamente, um ministro próximo à presidente.
A avaliação de aliados é que, se o próprio ministro da Fazenda questiona a eficiência da presidente, é difícil convencer os congressistas a aderir a um pacote de medidas impopulares proposto por ela. Para o Planalto e aliados, Levy, mais do que ninguém, precisa defender o governo em um contexto em que o ajuste enfrenta resistência da oposição e de partidos da base, entre eles o próprio PT.
Apesar do mal-estar causado pelas declarações, o Planalto trabalhará para minimizar o episódio. Espera-se que Dilma se posicione na primeira oportunidade em que for questionada por jornalistas, mas uma reprimenda dura ao ministro fragilizaria ainda mais o governo nas negociações.
Fonte: Veja 

sexta-feira, 27 de março de 2015

MAS A JUSTIÇA SERA FEITA O POVO ACREDITA

MP vai apurar ‘encenação’ de depoentes para blindar governo em CPI

Parecia uma encenação — e era mesmo. As perguntas que seriam feitas pelos parlamentares ao ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli foram enviadas a ele antes do depoimento por José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da estatal em Brasília, que aparece no detalhe da foto
Parecia uma encenação — e era mesmo. As perguntas que seriam feitas pelos parlamentares ao ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli foram enviadas a ele antes do depoimento por José Eduardo Barrocas, chefe do escritório da estatal em Brasília, que aparece no detalhe da foto à esquerda
O procurador da República Ivan Cláudio Marx, do Distrito Federal, determinou nesta quarta-feira (25) a abertura de inquérito civil para apurar o envio prévio de um gabarito com as perguntas que seriam feitas por senadores a depoentes na CPI da Petrobras, no ano passado. Reportagem de ‘Veja’ revelou que governistas engendraram um esquema para treinar os principais depoentes à comissão de inquérito, repassando a eles previamente as perguntas e indicando as respostas que deveriam ser dadas. Para o PSDB, que recorreu ao Ministério Público com pedido de investigação, há indícios de que foram praticados os crimes de advocacia administrativa, falso testemunho e violação de sigilo funcional.
O ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, por exemplo, recebeu antes do depoimento as perguntas que lhe seriam feitas por meio de José Eduardo Barrocas, então chefe do escritório da estatal em Brasília.
Obtida por ‘Veja’, a gravação mostra uma reunião entre Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e Calderaro Filho para tramar a fraude no Congresso. Barrocas revela no vídeo que um gabarito foi distribuído aos depoentes mais importantes para que não entrassem em contradição. Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais, Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, secretário parlamentar do PT na Casa, são citados como autores das perguntas que acabariam sendo apresentadas ao ex-diretor Nestor Cerveró, apontado como o autor do “parecer falho” que levou a estatal do petróleo a aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, um negócio que impôs prejuízo de pelo menos 792 milhões de dólares à empresa. Segundo conta Barrocas, Delcídio Amaral (PT-MS), ex-presidente da CPI dos Correios, encarregou-se da aproximação com Cerveró. Relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), a quem respondem Marcos Rogério e Carlos Hetzel, formulou 138 das 157 perguntas feitas a Cerveró na CPI e cuidou para que o gabarito chegasse ao ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.
De acordo com portaria assinada pelo procurador Ivan Cláudio Marx, “em tese, o vídeo e a reportagem divulgados demonstravam a ocorrência de um esquema de fraude na CPI da Petrobras, em que as perguntas realizadas a três dos principais dirigentes da Petrobrás haviam sido elaboradas por servidores do Governo Federal, os quais haviam preparado também as respostas que deveriam ser dadas as referidas perguntas, tendo em sequência as testemunhas sido instruídas sobre as perguntas que seriam feitas e as respostas que deveriam ser dadas no âmbito da CPI”.
Fonte: Veja 

A ONDE TEM FUMAÇA TEM FOGO JÁ DIZ O DITADO

‘Palocci pediu dinheiro para campanha de Dilma’, diz ex-diretor da Petrobrás

Em depoimento gravado, Paulo Roberto Costa, disse que ex-ministro Palocci lhe pediu R$ 2 milhões para campanha da petista à Presidência
Em depoimento gravado, Paulo Roberto Costa, disse que o ex-ministro Palocci lhe pediu R$ 2 milhões para campanha da petista à Presidência
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Operação Lava Jato, disse que o doleiro Alberto Youssef, personagem central da trama de corrupção e propinas na estatal petrolífera, o procurou em 2010 e disse que o ex-ministro Antonio Palocci, da Fazenda, pediu uma contribuição de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência. Os relatos de Costa na delação premiada foram todos gravados em vídeo pela força tarefa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
Ao ser questionado sobre repasse de valores para a campanha de 2010 da Presidência da República, o ex-diretor da Petrobrás declarou. “Alguns fatos como esse específico, as pessoas falavam diretamente com o Youssef. Outros fatos, as pessoas falaram comigo. Ministro Lobão falou comigo. Pessoal aqui do governo do Rio falou comigo, não tem nada a ver com o Youssef. Senador Sergio Guerra, falecido, falou comigo”.
No início do mês, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou para a Justiça Federal no Paraná, base da Operação Lava Jato, representação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para investigação sobre o ex-ministro chefe da Casa Civil do governo Lula, Antonio Palocci. Como não detém foro privilegiado, Palocci fica sujeito à investigação da Polícia Federal.
A ordem de investigação amparada no depoimento de Costa. Ele disse que conheceu Palocci em 2004. Na ocasião, Palocci era membro do Conselho de Administração da Petrobrás. Dilma presidia o Conselho de Administração da estatal e ocupava o cargo de ministra das Minas e Energia.
Sobre o episódio em que cita Palocci, Costa declarou. “O Youssef me trouxe numa reunião que eu tive com ele. Ele falou: ‘ministro Palocci está pedindo aqui uma contribuição para a campanha da Dilma Rousseff em 2010 de R$ 2 milhões. Podemos dar? Pode, pode dar. Eu autorizei o Youssef a fazer. Mas quem me trouxe esse assunto foi o Youssef e quem operacionalizou foi o Youssef. Eu não tive nenhum contato nem com o Palocci e muito menos com a Dilma, sobre esse fato. Isso tudo veio pelo Youssef.”
“O Youssef falou comigo que o Palocci, não tenho certeza agora se foi o Palocci que falou com ele ou se foi um interlocutor, não posso te confirmar isso. Mas tinha esse pleito do ex-ministro Palocci para atender a campanha da dona Dilma Rousseff em 2010. ‘Paulo, pode fazer?’. ‘Faça’.”
Paulo Roberto Costa disse que não perguntou detalhes para Youssef sobre quem tinha mandado o Palocci fazer a solicitação. “Ele chegava com o pleito, fazia ou não fazia. Mas não entrava em detalhe, quem fez, como foi, tal.”
Os investigadores da Lava Jato perguntaram ao ex-diretor se as pessoas sabiam que Youssef trabalhava com ele. Ao responder essa pergunta Costa fez menção a outros quatro personagens emblemáticos da grande investigação sobre malfeitos na Petrobrás: João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal petrolífera, Fernando Soares, o Fernando Baiano, suposto operador do PMDB na Petrobrás, e Nestor Cerveró, ex-diretor de Internacional da Petrobrás – os últimos três estão presos.
“Notório. Como sabiam que o Vaccari trabalhava com o Duque, como sabiam que o Fernando Baiano trabalhava com o Nestor. Isso aí todo mundo sabia.”
Como foi feito o pagamento?, perguntaram os investigadores. ”Não sei. Não sei, porque isso o Youssef não me falava e nem eu perguntava para ele.”
Sobre o local da reunião em que Youssef falou sobre o pedido, ele disse. “Possivelmente em São Paulo.” Costa foi questionado se a presidente Dilma tinha conhecimento do esquema na Petrobrás quando exercia a função de ministra de Minas e Energia e também se Lula sabia, enquanto presidente. ”Não sei, não sei, não sei.”
Ele disse que nunca conversou sobre isso com Dilma e Lula. Também não conversou com Palocci sobre o assunto. Esse foi o único repasse para campanha presidencial que ele se recorda. Mas “não teve feedback” sobre o dinheiro, não soube se os R$ 2 milhões chegaram.
“Para mim, não. Era muito difícil alguém agradecer. O que normalmente acontecia era o cara não reclamar. O cara não voltar ao tema, mas agradecer, para ser sincero, não teve nenhum um caso.”
O criminalista José Roberto Batochio, constituído por Palocci, diz que “os depoimentos conflitantes comprovam a inocência” de Palocci. “Como vai ficar essa delação de Paulo Roberto Costa? Se ele mentiu, perderá os benefícios da colaboração.”
Paulo Roberto Costa disse que conheceu Palocci em 2004. Na ocasião, Palocci era membro do Conselho de Administração da Petrobrás. Dilma Rousseff presidia o Conselho de Administração da estatal e ocupava o cargo de ministra das Minas e Energia. O ex-diretor da Petrobrás, indicado para o cargo em 2004 pelo PP, afirmou que esteve em “várias reuniões” com Palocci, então ministro da Fazenda. Costa afirma que, em 2010, recebeu uma solicitação, por meio de Alberto Youssef, para que fossem liberados R$ 2 milhões do caixa do PP, para a campanha presidencial de Dilma.
Questionado sobre essas declarações do ex-diretor, que lhe atribuiu participação no caso, o doleiro Youssef foi taxativo. “Esta afirmação não é verdadeira.”
Para Batochio, a contradição põe abaixo a suspeita levantada contra o ex-ministro. “Palocci não conhece, nunca viu, nunca soube da existência de Alberto Youssef. Para ele a existência (do doleiro) era desconhecida.” Segundo o criminalista, Palocci “nunca conversou” com Paulo Roberto Costa.
Batochio destaca que Palocci, em 2004, como ministro da Fazenda, pertenceu ao Conselho de Administração da Petrobrás “seguindo a tradição de que todo ministro da Fazenda é membro do colegiado”.
“(Palocci) pode ter visto Paulo Roberto Costa lá (no Conselho), mas nunca tratou com ele assunto sobre campanha eleitoral, jamais, em tempo algum.”
Fonte: Estadão

terça-feira, 24 de março de 2015

SEM COMENTÁRIO, E NOTICIA APARECE AQUI

Criada por lésbicas, jovem critica gays e diz que sentiu falta do pai

Heather Barwick, tem 31 anos, e escreveu uma carta intitulada 'Querida Comunidade Gay: Seus Filhos Estão Sofrendo'
Heather Barwick, tem 31 anos, e escreveu uma carta intitulada ‘Querida Comunidade Gay: Seus Filhos Estão Sofrendo’
Um das principais bandeiras da militância homossexual é a adoção homoparental, ou seja, a adoção de filhos por casais homossexuais. Nessa semana nos EUA, o debate ganhou um capítulo. Uma mulher norte-americana, de 31 anos, criada por duas lésbicas, escreveu uma carta aberta aos ativistas gays falando de sua experiência de vida e alertando os homossexuais de que o modelo proposto por eles para criar seus filhos traz efeitos colaterais indesejados.
Intitulada ‘Querida Comunidade Gay: Seus Filhos Estão Sofrendo’, a carta de Heather Barwick é uma crítica aberta e pontual à adoção homoparental. “Não é porque vocês são gays. Eu amo muito vocês. É pela própria natureza do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo”, explica a autora.
No texto, Heather conta que sua mãe deixou seu pai quando tinha dois ou três anos e passou a morar com outra mulher, que a tratava “como se fosse sua própria filha”, porém Heather afirma que sentiu falta do pai na infância.
A jovem explica que foi criada em um ambiente de bastante liberdade, cercada por homossexuais amigos de sua mãe e sua madrasta, porém, sofreu com a falta de referência masculina. “Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo o mesmo. Mas não é”.
Na carta, Heather explica que teve preocupações de como seria encarar a vida matrimonial quando se casasse, já que não é lésbica e não sabia como seria o casamento entre dois heterossexuais. “Eu não sou gay, mas a relação que tinha como modelo antes era entre duas mulheres”, destaca. Ela afirma que não tem ódio dos homossexuais, nem dos que adotam crianças, mas deixa registrado: “Muitos de nós, muitos de seus filhos, estão sofrendo. A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca substituirá o pai que eu perdi”, conclui.
Hoje, casada, Heather tem quatro filhos.
Qual é a sua opinião sobre o assunto? Deixe o seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: Gospel Mais

A TECNOLOGIA VEIO PARA FICAR E MUITO ÚTIL, MAS COMO SEMPRE NADA E PERFEITO

Hipersensibilidade: uso de ‘tecnologias’ pode causar náuseas e dores

Imagem: DivulgaçãoA chamada hipersensibilidade eletromagnética é um problema real, pouco conhecido e que divide especialistas. Os portadores do problema não conseguem ficar perto de aparelhos que emitam ondas eletromagnéticas. Quando expostos à eletricidade, sentem reações na pele, zumbido, vertigem, falta de ar e queimação. Dores de cabeça, perda de memória e fadiga são outros sintomas.
Em uma matéria do site ‘O Dia’ sobre o assunto, Álvaro Augusto de Salles, engenheiro do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, defende a existência da hipersensibilidade. Ele explica que os portadores da doença têm a capacidade de perceber quando estão em campos eletromagnéticos — como áreas com wi-fi. Alterações no organismo, como as que fazem surgir problemas no sistema nervoso, seriam a explicação para os sintomas que dos pacientes.
Mas, para o especialista, há um benefício no transtorno. Ele explica que essas pessoas já sentem desde o início os efeitos das ondas, não toleram boa parte da tecnologia e, com isso, mudam de ambiente antes de desenvolverem males ainda mais graves. “A exposição prolongada a celular e wi-fi, por exemplo, pode trazer câncer e problemas de fertilidade”, alerta.
A Organização Mundial de Saúde não reconhece a oficialmente a hipersensibilidade como doença, assim como alguns neurologistas.
Origem psicológica
Segundo Álvaro, é pequena a porcentagem de casos de origem ‘psicológica’. Para ele, as pessoas podem nascer com a hipersensibilidade ou desenvolvê-la ao longo da vida.
“Os pacientes não conseguem ficar com o celular. Também sentem-se mal se morarem perto de estações base de celular”, aponta, acrescentando que, na Europa, há sistema de blindagem da casa de hipersensíveis que moram em locais ‘de risco’.
Fonte: O Dia 

ESTA E UMA NOTICIA MUITO BOA SÓ COLOCAR EM PRATICA

Vacina contra dengue pode ser lançada até o final do ano

Imagem: DivulgaçãoUma vacina contra a dengue será lançada até o final deste ano ou no início de 2016. O produto já está pronto, mas precisa ser liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo informações da Sanofi Pasteur divulgadas nesta segunda-feira (23).
“Estamos reunindo toda documentação para enviar às agências reguladoras de vários países, entre elas a do Brasil, ainda no primeiro semestre”, afirmou Sheila Homsani, do departamento médico da Sanofi.
A empresa vem investindo no desenvolvimento clínico da vacina há 20 anos e destaca que, atualmente, é a que está em estado mais avançado. O Instituto Butantan, de São Paulo, também desenvolve uma vacina contra a dengue, mas os testes estão na segunda fase – a terceira e última fase pode levar três anos. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer antecipar o uso da vacina no Estado de São Paulo, que está à beira de uma epidemia. A terceira fase de testes seria ampliada para atingir um maior número de pessoas. O pedido de antecipação será apresentado à Anvisa.
A Sanofi Pasteur informou que a fase três de testes é fundamental para análise de eficácia da vacina em diferentes contextos epidemiológicos. Um dos estudos, realizado na América Latina, incluindo o Brasil, envolveu mais de 20 mil participantes em cinco países – crianças e adolescentes com idades entre 9 e 16 anos. O estudo mostrou que a vacina reduziu 60,8% dos casos de dengue na população vacinada e foi eficaz contra os quatro sorotipos da doença. Também reduziu em 95,5% os casos graves e em 80,3% o risco de internações.
A vacina da Sanofi deve ser aplicada em três doses, uma a cada seis meses, para dar uma resposta equilibrada para os quatro tipos de vírus. A empresa investiu na construção de uma fábrica próximo de Lyon, na França, com capacidade para produzir 100 milhões de dose por ano. O custo da vacina ainda não foi dimensionado. Até esta segunda-feira, 23, a empresa não havia sido procurada por órgãos do governo estadual e federal para apresentar sua vacina.
Fonte: Estadão

VÃO FALAR O QUE AGORA CONTRA PROVA NÃO A ARGUMENTO

Delator entrega recibos de propina paga ao PT

Imagem: DivulgaçãoO delator Augusto Mendonça, do grupo Setal, entregou à Justiça Federal os recibos de doações partidárias e eleitorais feitas por suas empresas para o PT entre 2008 e 2012 como forma de ocultar dinheiro de propina desviado da Petrobrás.
O tesoureiro petista, João Vaccari Neto, e o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque – preso pela segunda vez há uma semana, na décima fase da Operação Lava Jato – teriam sido as peças centrais da lavagem de dinheiro, que transformava recursos ilegais em legais dentro do sistema oficial de repasses para partidos e campanhas.
Os documentos foram anexados à denúncia criminal aceita nesta segunda-feira (23), pelo juiz federal Sérgio Moro – que conduz os processos da Lava Jato, contra Duque, Vaccari, o lobista Adir Assad, e outras 24 pessoas. No material estão quatro recibos emitidos pelo PT de doações para o Diretório Nacional do partido de R$ 500 mil, em 2010.
O valor repassado em 7 de abril, quando era dada a largada para a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi o mais alto doado dentro de uma lista de 24 repasses partidários e de campanha listados pelo delator. São quatro recibos, com números sequenciais, datados de 7 de abril de 2010. Três com valores de R$ 150 mil e um de R$ 50 mil.
A denúncia da força-tarefa da Lava Jato sustenta que R$ 4,26 milhões desviados de duas obras de refinarias (Repar, no Paraná, e Replan, em Paulínia) foram parar nas contas de diretórios do PT, entre 2008 e 2012. Foram beneficiados: o Diretório Nacional, o Diretório da Bahia, o Diretório Municipal de Porto Alegre e o Diretório Municipal de São Paulo.
Os pagamentos foram prioritariamente para o PT nacional, com liberações mensais. Por meio de quatro empresas de Mendonça foram feitas 24 doações eleitorais para o PT. Primeiro executivo a fazer delação com a Lava Jato, em 2014, Mendonça confessou que pagou propinas “acertadas com Renato Duque” em forma de doações.
“Houve 24 doações eleitorais feitas ao longo de 18 meses por empresas vinculadas ao grupo Setal para pagamento de propina ao Partido dos Trabalhadores. Essas doações eleitorais foram feitas a pedido de Renato Duque e eram descontadas da propina devida à diretoria de Serviços”, declarou o procurador.
“João Vaccari indicava as contas dos diretórios, onde deveriam ser feitos esses depósitos”, sustenta o MPF. “Temos evidência de que João Vaccari Neto tinha consciência de que esses pagamentos eram feitos a título de propina, porque ele se reunia com regularidade com Renato Duque para acertar valores devidos”, explicou o procurador.
Delator
O empresário e operador de propinas Augusto Mendonça afirmou à Lava Jato que fez “supostas ‘doações’, que eram pagamentos de propina, a pedido de Renato Duque e com o auxílio de João Vaccari”.
“Cada pagamento era deduzido do montante de propina devido. O momento das propinas e os valores eram indicados por Renato Duque, enquanto as contas e Diretórios do PT que recebiam os pagamentos eram indicados por João Vaccari”.
“A vinculação entre as doações políticas e os pagamentos feitos pela Petrobrás aos Consórcios Interpar e Intercom pode ser comprovada pela comparação entre as datas em que a Petrobrás pagou os consórcios e as datas, subsequentes, em que empresas controladas por Augusto Mendonça promoveram a transferência de propina disfarçada de doações oficiais para partido político”, sustenta a denúncia do MPF.
Os consórcios Interpar e Intercom são formados pela Mendes Jr, MPE e SOG e atuaram em obras da Repar e Replan.
O tesoureiro foi denunciado por corrupção passiva – por conta dos desvios em obra da Petrobrás – e lavagem de dinheiro – por causa das doações partidárias.
Vaccari e Duque e outros 25 denunciados são apontados no desvio de R$ 136 milhões em quatro obras: na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, na Refinaria de Paulínia (Replan), no Gasoduto Pilar-Ipojuca (Alagoas-Pernambuco) e no Gasoduto Urucu-Coari (Amazonas).
Em nota, o PT nega as acusações. Afirma que João Vaccari Neto não participou de nenhum esquema para recebimento de propina ou de recursos de origem ilegal destinados ao partido, e que no período citado pelos procuradores na ação Vaccari não era tesoureiro do PT, cargo que veio ocupar apenas em fevereiro de 2010.
Fonte: Estadão

Segio Lima Artesanato

 
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