sábado, 14 de fevereiro de 2015

SE FOR INOCENTE BOM, MAS SE FOR CULPADA A JUSTIÇA SEJA FEITA

Argentina

Cristina Kirchner é indiciada com base em denúncia de Nisman / Promotor Gerardo Pollicita, que analisou a denúncia depois da morte do procurador Nisman, considerou que acusações devem ser investigadas

Presidente argentina Cristina Kirchner faz primeiro pronunciamento após um mês sem aparições públicas, na Casa Rosada, em Buenos Aires
A presidente argentina Cristina Kirchner (Enrique Marcarian/Reuters/VEJA)
A presidente Cristina Kirchner foi indiciada nesta sexta-feira com base na denúncia do promotor Alberto Nisman de que ela e vários apoiadores teriam acobertado a participação de iranianos no atentado contra um centro judaico em Buenos Aires. Nisman apresentou a denúncia quatro dias antes de ser encontrado morto em seu apartamento.
O promotor federal Gerardo Pollicita analisou as quase 300 páginas do trabalho de investigação realizado por Nisman e considerou que se deve “iniciar a investigação pertinente com o objetivo de verificar, com base nos elementos de convicção que sejam incorporados (...), a existência do fato e, consequentemente, se o mesmo pode ser penalmente imputado aos responsáveis”.
A decisão do promotor de ir adiante com o caso é significativa porque abre espaço para uma análise detalhada da investigação em que o promotor Alberto Nisman estava trabalhando antes de ser encontrado morto no dia 18 de janeiro. Pollicita levará o resultado da investigação ao juiz federal Daniel Rafecas, a quem caberá aceitar ou não a denúncia.
Outros citados na denúncia de Nisman também foram indiciados por Pollicita: o chanceler Héctor Timerman, o dirigente kirchnerista Luis D’Elia, o deputado Andrés Larroque, Jorge Alejandro "Yussuf" Khalil, Héctor Luis Yrimia, ex-promotor responsável pelo caso da Amia, Fernando Esteche e uma pessoa identificada como Allan, que seria o agente de inteligência Allan Héctor Ramón Bogado, informou o jornal Clarín.
O atentado contra a sede da Associação Mutual Israelense Amia aconteceu em julho de 1994 e deixou 85 mortos. Nisman assumiu as investigações sobre o caso em 2004. A denúncia apresentada em 14 de janeiro tem como base várias escutas de conversas sobre a relação do governo com o Irã.
‘Manobra’ – Antes mesmo de a decisão do promotor ser divulgada, o secretário-geral da presidência, Aníbal Fernández, já tinha advertido Pollicita. Na manhã desta sexta-feira, o secretário afirmou que indiciar a presidente seria “uma clara manobra de desestabilização”.
(Com Estadão Conteúdo)
FONTE VEJA 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Segio Lima Artesanato

 
Template Desenvolvido Blogger
/>