quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

ESSES CORTES JÁ PREJUDICOU OS MAIS CARENTES E AGORA QUEM SERA O PRÓXIMO

Governo deve anunciar corte de gastos nesta quarta Será criado um comitê de avaliação do gasto público para balizar cortes orçamentários futuros

Em Brasília, no Banco Central, Joaquim Levy toma posse como novo ministro da Fazenda
Joaquim Levy: cortes de gastos antes da aprovação do Orçamento (Ueslei Marcelino/Reuters)
O governo publicará na quarta-feira um decreto que detalha cortes imediatos de despesas públicas. A ideia é reforçar a sinalização de ajustes. Como o Orçamento de 2015 só deve ser aprovado no Congresso entre fevereiro e março, não é possível ainda saber o tamanho do arrocho. A medida desta quarta-feira, portanto, tem caráter simbólico. E também preventivo: o governo procura impedir que os Ministérios saiam gastando tudo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) lhes autoriza antes que o Orçamento passe pelo crivo dos parlamentares. O limite previsto pela LDO é de cerca de 8% de sua dotação antes da votação da peça orçamentária. Segundo a Reuters, o mesmo decreto criará um comitê de avaliação do gasto público para balizar cortes orçamentários futuros. 
A decisão foi tomada em reunião na segunda-feira entre os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Nelson Barbosa (Planejamento) e Joaquim Levy (Fazenda). O tema também já foi discutido com a presidente Dilma Rousseff, que chega a Brasília nesta terça-feira depois de alguns dias de descanso na base naval de Aratu, na Bahia.
A economia — que deve atingir as despesas não obrigatórias, ou seja, que não comprometem o custeio da máquina pública — serve para transmitir a mensagem de que o governo está comprometido com a meta de superávit primário equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. A disposição do governo em empreender ajustes foi colocada em xeque no último fim de semana, quando a presidente Dilma desautorizou o ministro Nelson Barbosa em relação à mudança do cálculo do salário mínimo. Barbosa havia afirmado à imprensa que o governo estudava rever o modelo de reajuste, o que é visto com bons olhos por observadores das finanças públicas. Contudo, em menos de 24 horas, a presidente mandou o ministro desmentir o que havia afirmado.
Segundo a Reuters, há uma preocupação grande com o resultado fiscal nos primeiros meses do ano por causa da avaliação das agências de classificação de risco. O governo tenta, com isso, evitar um rebaixamento da nota do país.
Outra preocupação tem sido com a descoberta a cada dia de mais despesas que foram postergadas pelo ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin. "A bomba relógio é maior do que o novo secretário esperava", disse uma fonte do governo referindo-se a Marcelo Barbosa Saintive, substituto de Augustin.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)
fonte veja 

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