sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

QUANDO A BOM CENSO E FORÇA DE VONTADE TODOS SAI GANHANDO

Diplomacia

Acordo com EUA acontece em pior ano econômico de Cuba sob Raúl CastroSegundo dados da Cepal, PIB da ilha deve avançar apenas 1,3% em 2014, menos da metade da média dos anos anteriores, de 2,7%

Flexibilização das restrições econômicas americanas devem ter um impacto positivo na atração de investimentos estrangeiros
Flexibilização das restrições econômicas americanas devem ter um impacto positivo na atração de investimentos estrangeiros (AFP/Getty Images)
A reaproximação entre Estados Unidos e Cuba ocorre no final do ano de pior crescimento econômico cubano desde o início do governo Raúl Castro, em 2008. O Produto Interno Bruto (PIB) da ilha deve avançar apenas 1,3% em 2014, índice inferior à expansão média de 2,7% de anos anteriores, segundo dados da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), organismo da ONU. As informações foram publicadas nesta quinta-feira pelo jornalFolha de S. Paulo
A flexibilização das restrições econômicas americanas devem ter impacto positivo na atração de investimentos estrangeiros e no financiamento do setor privado, segundo o economista cubano Pavel Vidal, professor da Universidade Javeriana Cali, na Colômbia. Ele acrescenta que tais estímulos poderiam minimizar o impacto de uma eventual quebra da Venezuela, que enfrenta uma severa crise devido à queda do preço  do petróleo e ao descontrole dos gastos públicos. "O mais importante é a mensagem muito positiva para o investimento estrangeiro e sobre o futuro econômico de Cuba, ao diminuir os riscos e custos de ter vínculos com o país", disse. 
A iniciativa privada deve se beneficiar dos anúncios dos EUA. Em Cuba, este setor emprega apenas 500.000 pessoas em um país de 11 milhões de habitantes. Com a maior facilidade de entrada de dinheiro dos EUA por meio de remessas e do crescimento do fluxo de turistas, haverá mais capital para financiar pequenos e médios negócios. 
Conforme Vidal, um terceiro impacto importante é a exclusão de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, pois reduzirá os custos financeiros para os bancos da ilha.


O acordo entre Cuba e EUA foi costurado durante dezoito meses de negociações secretas hospedadas em grande parte no Canadá e encorajado pelo papa Francisco, que organizou uma reunião final entre as partes no Vaticano, o presidente Obama e o ditador Raúl Castro de Cuba. Eles concordaram em deixar para trás décadas de hostilidade para construir uma nova relação entre os EUA e a ilha comunista que fica a apenas noventa minutos da costa americana. Em pronunciamento na quarta-feira, Obama agradeceu ao papa Francisco e ao Canadá.
fonte veja  

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