Diretoria da Petrobras foi alertada sobre desvios; saiba mais

A presidente da estatal, Graça Foster, e José Carlos Cosenza
Defendida pela presidente Dilma Rousseff, a atual diretoria da Petrobras recebeu diversos alertas de irregularidades em contratos da estatal muito antes do início da Operação Lava Jato, em março deste ano, e não apenas deixou de agir para conter desvios que ultrapassaram bilhões de reais como destituiu os cargos daqueles que trabalharam para investigar as irregularidades e chegou a mandar uma denunciante para fora do país.
As irregularidades foram comprovadas através de centenas de documentos internos da estatal obtidos pelo ‘Valor Econômico’. Elas envolvem o pagamento de R$ 58 milhões para serviços que não foram realizados na área de comunicação, em 2008, passam por uma escalada de preços que elevou de US$ 4 bilhões para mais de US$ 18 bilhões os custos da Refinaria Abreu e Lima e atingem contratações atuais de fornecedores de óleo combustível das unidades da Petrobras no exterior que subiram em até 15% os custos.
As constatações de problemas nessas áreas foram comunicadas a presidente da estatal, Graça Foster, e a José Carlos Cosenza, que substituiu o delator Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento e é responsável pela Comissão Interna de Apuração de desvios na Petrobras.
Fonte: Valor




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