sexta-feira, 14 de junho de 2013

O POVO BRASILEIRO QUEREM MUDANÇAS SÓ OS POLÍTICOS NÃO ENXERGAM



Bens públicos foram depredados nos primeiros protestos em SP
Cidade já teve quatro dias de manifestações contra aumento da passagem. 
1º dia teve depredação; 4º dia teve reação da PM com balas e bombas.
As manifestações em São Paulo começaram na quinta-feira (6), quatro dias após o anúncio do aumento do valor da passagem de ônibus, de R$ 3,00 e R$ 3,20. Os primeiros dias foram marcados por atos de vandalismo contra estações do metrô, ônibus e bases móveis da polícia. Já no quarto dia, nesta quinta-feira (13), o ato foi marcado por uma reação enérgica dos policiais.

1º dia
Os protestos da
 quinta-feira da semana passada (6) tiveram cenas de vandalismo contra as estações Brigadeiro, Trianon e Vergueiro do Metrô, além do Shopping Paulista, bases móveis da PM, bares e bancas de jornais da região. No primeiro dia de protestos, 12 ônibus foram depredados e outros 53 foram pichados, segundo a SP Trans. A Avenida Paulista chegou a ser bloqueada por manifestantes que atearam fogo em sacos de lixo.

2º dia
Na sexta-feira (7), integrantes do Movimento Passe Livre se reuniu no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste, e seguiram em passeata em direção à Marginal Pinheiros.
Durante o tempo que ficaram no largo, o protesto foi pacífico e acompanhado por esquema policial. Mas o clima esquentou quando o grupo chegou à Marginal Pinheiros. O trânsito em São Paulo ficou caótico. O congestionamento na cidade passou dos 200 km. A Tropa de Choque usou bombas de gás lacrimogêneo e evitaram que manifestantes entrassem na Estação Faria Lima do Metrô. Os manifestantes negociaram com a polícia a ida até a Avenida Paulista. O protesto terminou no vão livre do Masp.

 3º dia
Na terça-feira (11), manifestantes quebraram ônibus, agências bancárias e uma estação do Metrô e picharam veículos e prédios públicos. Houve confronto com a polícia, que utilizou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e gás pimenta.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 20 pessoas foram presas, incluindo jornalistas. A fiança foi arbitrada em R$ 20 mil para cada um dos presos. Ao menos dois PMs ficaram feridos, de acordo com a SSP. Outras duas pessoas foram atropeladas por um automóvel que forçou a passagem após o bloqueio de uma das vias. O atropelador fugiu.

4º dia
Nesta quinta-feira (13), os confrontos foram marcados uma ação enérgica da polícia, com tiros de bala de borracha, uso de gás de pimenta e muitas bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que tentavam seguir do Theatro Municipal até a Avenida Paulista. A polícia argumentou que havia um acordo para a passeata não ir para a Paulista.
Manifestantes deixaram a área do Theatro Municipal, passaram pela Praça da República e seguiam pela Rua da Consolação, quando, às 19h10, foram barrados por policiais na Consolação, perto da esquina com a Rua Maria Antônia.  Enquanto policiais que participavam do bloqueio conversavam com os manifestantes, outros policiais chegaram e reprimiram a manifestação.
A reação da polícia foi mais enérgica do que nos três dias anteriores, e desta vez não foram registradas cenas de vandalismo dos manifestantes como no primeiro e no terceiro dia de protestos. Mais de 200 pessoas foram detidas. Segundo a PM, mais de 5.500 manifestantes participaram do ato. Muitos manifestantes ficaram feridos.


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