Bens públicos foram
depredados nos primeiros protestos em SP
Cidade já teve quatro dias de manifestações contra
aumento da passagem.
1º dia teve depredação; 4º dia teve reação da PM com balas e bombas.
1º dia teve depredação; 4º dia teve reação da PM com balas e bombas.
As manifestações em São Paulo começaram na quinta-feira (6), quatro dias
após o anúncio do aumento do valor da passagem de ônibus, de R$ 3,00 e R$ 3,20.
Os primeiros dias foram marcados por atos de vandalismo contra estações do
metrô, ônibus e bases móveis da polícia. Já no quarto dia, nesta quinta-feira
(13), o ato foi marcado por uma reação enérgica dos policiais.
1º dia
Os protestos da quinta-feira da semana passada (6) tiveram cenas de vandalismo contra as estações Brigadeiro, Trianon e Vergueiro do Metrô, além do Shopping Paulista, bases móveis da PM, bares e bancas de jornais da região. No primeiro dia de protestos, 12 ônibus foram depredados e outros 53 foram pichados, segundo a SP Trans. A Avenida Paulista chegou a ser bloqueada por manifestantes que atearam fogo em sacos de lixo.
Os protestos da quinta-feira da semana passada (6) tiveram cenas de vandalismo contra as estações Brigadeiro, Trianon e Vergueiro do Metrô, além do Shopping Paulista, bases móveis da PM, bares e bancas de jornais da região. No primeiro dia de protestos, 12 ônibus foram depredados e outros 53 foram pichados, segundo a SP Trans. A Avenida Paulista chegou a ser bloqueada por manifestantes que atearam fogo em sacos de lixo.
2º dia
Na sexta-feira (7), integrantes do Movimento Passe Livre se reuniu no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste, e seguiram em passeata em direção à Marginal Pinheiros.
Na sexta-feira (7), integrantes do Movimento Passe Livre se reuniu no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste, e seguiram em passeata em direção à Marginal Pinheiros.
Durante o tempo que ficaram no largo, o protesto foi pacífico e
acompanhado por esquema policial. Mas o clima esquentou quando o grupo chegou à
Marginal Pinheiros. O trânsito em São Paulo ficou caótico. O congestionamento
na cidade passou dos 200 km. A Tropa de Choque usou bombas de gás lacrimogêneo
e evitaram que manifestantes entrassem na Estação Faria Lima do Metrô. Os
manifestantes negociaram com a polícia a ida até a Avenida Paulista. O protesto
terminou no vão livre do Masp.
3º dia
Na terça-feira (11), manifestantes quebraram ônibus, agências bancárias e uma estação do Metrô e picharam veículos e prédios públicos. Houve confronto com a polícia, que utilizou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e gás pimenta.
Na terça-feira (11), manifestantes quebraram ônibus, agências bancárias e uma estação do Metrô e picharam veículos e prédios públicos. Houve confronto com a polícia, que utilizou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e gás pimenta.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 20 pessoas foram presas,
incluindo jornalistas. A fiança foi arbitrada em R$ 20 mil para cada um dos
presos. Ao menos dois PMs ficaram feridos, de acordo com a SSP. Outras duas
pessoas foram atropeladas por um automóvel que forçou a passagem após o
bloqueio de uma das vias. O atropelador fugiu.
4º dia
Nesta quinta-feira (13), os confrontos foram marcados uma ação enérgica da polícia, com tiros de bala de borracha, uso de gás de pimenta e muitas bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que tentavam seguir do Theatro Municipal até a Avenida Paulista. A polícia argumentou que havia um acordo para a passeata não ir para a Paulista.
Nesta quinta-feira (13), os confrontos foram marcados uma ação enérgica da polícia, com tiros de bala de borracha, uso de gás de pimenta e muitas bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que tentavam seguir do Theatro Municipal até a Avenida Paulista. A polícia argumentou que havia um acordo para a passeata não ir para a Paulista.
Manifestantes deixaram a área do Theatro Municipal, passaram pela Praça
da República e seguiam pela Rua da Consolação, quando, às 19h10, foram barrados
por policiais na Consolação, perto da esquina com a Rua Maria Antônia.
Enquanto policiais que participavam do bloqueio conversavam com os
manifestantes, outros policiais chegaram e reprimiram a manifestação.
A reação da polícia foi mais enérgica do que nos três dias anteriores, e
desta vez não foram registradas cenas de vandalismo dos manifestantes como no
primeiro e no terceiro dia de protestos. Mais de 200 pessoas foram detidas.
Segundo a PM, mais de 5.500 manifestantes participaram do ato. Muitos
manifestantes ficaram feridos.
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